FAR AWAY - AU PAIR: junho 2017

Treinamento da Au Pair in America Online

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Quase um mês para embarcar + Meus sentimentos

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6 meses de carta! Yay!

10:06

Preparação para cuidar e uma criança Autista com TDH - Como lidar com as crises

09:30

Olá, pessoal!

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Autismo não é sinônimo de agressividade, apesar de muitas pessoas acharem isso. Todo Autista tem momentos de crise, uns mais constantes que outros e agressões ou maneira de agir diferentes.

Existem crianças que agridem as primeiras pessoas que elas vem a frente, alguns se auto agridem, alguns começam a chorar, outros se isolam... Enfim, cada autista tem a sua maneira de agir diante a uma crise.

Mas o que fazer se uma criança é agressiva? Quais os procedimentos a serem tomados?

Quero deixar claro, antes de tudo, que eu não sou nenhuma psicologa, pedagoga ou psiquiatra. Tudo o que eu sei, referente a isso, são coisas que eu pesquisei (bem a fundo) e me informei com pessoas conhecedoras do assunto.
Outra coisa é que, cada criança é de uma maneira, as vezes um método pode ser eficaz para um e para outro nem tanto, antes de tudo, você tem que conhecer a criança.
Como tudo o que eu estou, por enquanto escrevendo aqui é apenas a minha preparação para cuidar de uma criança autista, quando eu realmente conviver com ele, vou poder dizer a vocês sobre isso de uma forma mais concreta, pelo menos para a minha criança.

Quando se trata de uma criança violenta, primeiramente, você deve estar ciente que você não poder disciplina-lo como qualquer outra criança, deve disciplina-lo SIM, mas de maneira diferentes e horas diferentes.

Uma crise sempre desencadeia por algum motivo, seja por fome, dor, desconforto, barulho e entre outras coisas, por isso que você saberá administrar melhor um autista quando você conhece-lo melhor.

Quando a violência é feita em outras pessoas, é mais fácil de ser controlada.

Se a criança estiver agredindo outra criança, você deve retirar a criança que está sendo agredida de perto do autista, evite tocar em uma criança autista em momento de crise, eles odeiam ser tocados nesse momento, é o motivo que você deve retirar a outra criança e não o autista.

Caso ele queira te agredir, afaste-se dele. Deixe ele isolado, mas ao mesmo tempo, de olho pra ver se ele não vai se machucar.

Vejo alguns casos de professoras que seguram as crianças para evitar serem agredidas, eu particularmente faria a mesma coisa caso não desse tempo de me fastar, mas eu não sei se isso é o ideal.

Após isso, a melhor coisa é distrai-lo com algo que ele goste, para amenizar a crise, deixando-o confortável novamente ou, tem crianças que realmente necessitam de um break, então dê esse break a ele ou ela.

Após o estresse, é interessante conversar com a criança, perguntar se foi uma boa atitude, que ele deveria agir de outra forma.

Enfim, falei um pouco sobre isso, sobre a minha preparação, pois eu não queria cometer algum equivoco.

Se você tem experiências com crianças autistas, por favor, me conte aqui como é, qual a melhor maneira de lidar com crises, vai ser ótimo saber!

Obrigada! Xoxo,

Barbie

Peguei Meu Visto :)

17:06

Preparação para cuidar de uma Criança com Autismo e TDH - O que é? Sintomas.

12:37

Olá, pessoal!

Uma das minhas kids possui Autismo com TDH, isso é um assunto completamente extenso, afinal existem vários fatores e tipos de desenvolvimento dessa especialidade.
Desde o momento em que eu me interessei na minha host family, procurei me aprofundar mais em assuntos do tipo. Eu tive uma breve experiência com uma criança autista, porém, como eu havia dito, existem vários tipos de crianças e avanços do Autismo.

Você sabe o que o Autismo?

" O TEA (Manual de Saúde Mental – DSM-5) é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.

O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção e, às vezes, as pessoas com autismo têm problemas de saúde física, tais como sono e distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições como síndrome de deficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia. Na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão.

Algumas pessoas com TEA podem ter dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola, até aprender atividades da vida diária, como, por exemplo, tomar banho ou preparar a própria refeição. Algumas poderão levar uma vida relativamente “normal”, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida.

O autismo é uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo. " - autismo.institutopensi.org.br

Então, como é dito a cima, existem vários graus de Autismo, uns mais acentuados que outros.

Quando nós falamos de uma criança autista, nós muitas vezes imaginamos uma criança praticamente muda, num canto e introvertida. Mas isso não é uma regra, na verdade a maioria não é assim.

Sintomas:

"Os sinais do autismo podem ser observados pelos pais entre os 2 e 3 anos de idade, pois a criança autista tem características muito específicas e pode apresentar alguns comportamentos 'estranhos' que chamam atenção.

Os primeiros sinais de autismo podem ser observado em bebês que apresentam os seguintes sinais:

Até 9 meses: Não se aconselham ao colo da mãe ou do pai e não olha nos olhos, não sorri, não emite sons que possam chamar a atenção dos adutos;
Com 1 ano: Não olham quando são chamados pelo nome e
Após os 2 anos: Não usam mais de 2 palavras que não sejam repetição.

Para saber se a criança tem autismo ela deve apresentar os seguintes sinais e sintomas, de forma frequente a partir dos 2 anos de idade:

Não olhar nos olhos ou evitar não olhar nos olhos mesmo quando alguém fala com ela, estando bem próximo;
Risos e gargalhadas inadequadas ou fora de hora, como durante um velório ou uma cerimônia de casamento ou batizado, por exemplo;
Não gostar de carinho ou afeto e por isso não se deixa abraçar ou beijar;
Dificuldade em relacionar-se com outras crianças e por isso prefere ficar sozinho do que brincar com elas;
Repetir sempre as mesmas coisas, brincar sempre com os mesmos brinquedos.

A criança sabe falar, mas prefere não falar nada e mantém-se calada por horas, mesmo quando fazem perguntas para ela;
A criança refere-se a si mesma com a palavra: você
Repete a pergunta que lhe foi feita várias vezes seguidas sem se importar se está chateando os outros;
Mantém sempre a mesma expressão no rosto e não entende gestos e expressões faciais dos outros;
Não atender quando é chamado pelo nome, como se não estivesse ouvindo nada, apesar de não ser surdo e de não ter nenhum comprometimento auditivo;
Olhar com o canto do olho quando sente-se desconfortável;
Quando fala a comnunicação é monótona e com tom pedante.
Dificuldade a se adaptar a uma nova rotina ficando agitado, podendo se autoagredir ou agredir os outros;
Ficar passando a mão em objetos ou ter fixação por água;
Ficar extremamente agitado quando está em público ou em ambientes barulhentos."

- tuasaude.com

Como eu disse, esse assunto é mais complexo e cheio de camadas do que imaginamos.

Quando soube que a minha kid tinha autismo, eu imaginava ele uma criança inquieta, que não atendia chamados pelo nome ou não se comunicava, mas quando fiz um skype com ele, eu me impressionei.

Quando minha host chama ele, ele atende e vai até ela, quando ela fala que está conversando e quer silêncio, ele obedece, ele conversa... Se ninguém tivesse me dito que ele é autista, eu nunca saberia.

A minha breve experiência com uma criança Autista foi com uma menina de 2 anos, quase 3. Ela não falava absolutamente nenhuma palavra, só emitia o mesmo som, que era "tcha".

Quando eu chamava ela pelo nome, ela não atendia, mas quando eu olhava para ela e chamava, ela compreendia que era com ela e compreendia gestos também, diferente do meu kid que atende a chamados pelo nome dele e conversa, apesar dele ter 6 anos.

O assunto é longo, o próximo tópico será como agir diante a crises de um autista e diferenciar de birras.

Por enquanto, isso é tudo teórico, mas quando eu tiver tido a prática, vamos ver como será.